A ESPERANÇA, A FÉ E A CARIDADE
O homem que confia e espera em Deus, vê nos sofrimentos o resgate de
suas faltas, o meio de se purificar da corrupção! É preciso ter fé, é preciso ter Esperança. Dizei ao moribundo que, em verdade não morrerá, e
ele, animado pela vossa palavra, enfrentará a morte e não sofrerá o seu
aguilhão!
A Esperança é a consolação dos aflitos, a companheira do exilado, a
amiga dos desventurados, a mensageira das promessas do Cristo!
Perca o homem tudo: bens, fortuna, saúde, parentes, amigos, mas se a
Esperança, Filha do Céu, o envolve, ele prossegue em sua ascensão para o bem,
para a vida, para a Imortalidade!
Do alto do monte, tomado de tristeza pelas desventuras humanas, o Senhor
ensinava às multidões os meios de conquistar, com o trabalho por que passavam,
o Reino dos Céus. E a todos recomendava resignação na adversidade, mansidão nas
lutas da vida, misericórdia no meio da tirania, e higiene de coração para que
pudessem ver Deus. Nessa autêntica oração, o Senhor já previa que seriam
injuriados e perseguidos todos aqueles que, crendo na sua Palavra, encontrassem
nela o arrimo para suas dores, o lenitivo para seus sofrimentos; mas recomenda,
antecipadamente, não nos encolerizarmos com o mal que nos fizerem, para que
seja grande o nosso galardão nos Céus. Disse mais: que exemplificássemos a
nossa vida como os profetas que nos precederam, porque “bem-aventurados têm
sido todos os que são perseguidos por causa da justiça”.
Lutemos contra a dor, aproveitando essa prova que nos foi oferecida,
para a vitória do Espírito, liberto dos liames terrenos!
Empunhemos a espada da Fé e o escudo da Caridade, com todos os seus
atributos, e o Reino de Deus florescerá em nós, como rogamos diariamente no Pai
nosso, a prece que Jesus nos legou.
CAIRBAR SCHUTEL
Fonte:
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus.
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