sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ORLANDO NORONHA CARNEIRO / IRMÃ CLARA - O RICO DE DEUS


O RICO DE DEUS:

Assis amanhecia sob o rigor de intenso frio.
O inverno severo emitia suas rajadas vigorosas, compelindo a população na busca do agasalho.
Mas e os deserdados?
E os maltrapilhos?
Os lacerados pela pungente doença a encarcerar o corpo nas grades ignotas da dor?
Até os pássaros se viam agasalhados!…
Filhotes eram protegidos no ninho.
Contudo, uma terna Igreja, nos moldes da simplicidade conduzida por um homem extraordinário, recebia os andarilhos, expostos a toda a sorte de sofrimento.
Era o Cristo Redivivo na implantação da verdadeira Igreja nas bases sólidas do Amor.
Aquele que desvestira da indumentária da opulência, vestira com os algodões da simplicidade para enxergar os que foram olvidados pelas vistas do orgulho e da vaidade.
O Pobre de Assis que dialogava com o Sol e a Lua…
Os pássaros emitiam sinfonias no palco do ombro do Rico de Deus.
Ele que solicitará: Senhor faça de mim instrumento de sua paz, ensinou – nos que para sermos Ricos com Deus é preciso dar para receber as bênçãos de Deus em beneficio de nossa alegria eterna.
Dar a riqueza de nosso Amor para recebermos a riqueza do Amor Divino.

                       IRMÃ CLARA (*)  
 
(Página psicografada pelo médium Orlando Noronha Carneiro, no Grupo Espírita Amor e Caridade Francisco de Assis, no dia 13/11/2011, em Petrópolis – RJ)

(*) A mensageira desta psicografia se apresentou como membro da fraternidade que ela denomina ser de Irmã Clara, no Plano Espiritual, em homenagem a Santa Clara, dedicada servidora nas lides com o Santo de Assis. (NOTA DO MÉDIUM)
 
Fonte: http://www.portasdoamor.com.br/psicografia-o-rico-de-deus-irma-clara/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

LUIZ GONZAGA PINHEIRO - AS MÉDIUNS GESTANTES PODEM RECEBER ESPÍRITOS?



AS MÉDIUNS GESTANTES PODEM RECEBER ESPÍRITOS?

           “Há casos em que é prudente e mesmo necessário abster-se ou, pelo menos, moderar o uso da mediunidade. Isso depende do estado físico e moral do médium que geralmente o percebe.”
                                                                     O Livro dos Médiuns – Allan Kardec
                                                                     (Cap. XVIII, questão 221, parágrafo 30)

O Espírito enfermo ou obsessor, quando em contato com o médium, transfere-lhe fluidos densos que são absorvidos e eliminados por este, que funciona como um fio terra, amenizando a situação aflitiva do comunicante. Casos há em que o médium, ao traduzir a palavra de suicidas, cancerosos, tuberculosos em estado grave ou mesmo irmãos que atuam na quimbanda em rituais macabros, é tomado de grande sufocação e pesar, experimentando no corpo as sensações que os enfermos e vampiros imprimem, chegando mesmo a ser desdobrado após a comunicação para que seja atendido em locais saturados de fluidos vitais, ocasião em que lhe é devolvida a cota fluídica subtraída pelo contato enfermiço.
As sensações que o médium sofre nessas comunicações são as mesmas que os enfermos padecem. Quando a ligação fluídica é efetuada um ou dois dias antes da reunião, o medianeiro começa a mostrar os sintomas de sua companhia, quando é acometido de vômitos, dores, intensas, falta de ar, arritmia, calafrios, formando um quadro clínico que só é desfeito após a comunicação, quando a ligação já não existe.
Muitas vezes tenho assistido a queixas e exames clínicos de médiuns que, somente pelas comunicações que traduzem, são esclarecidos e curados através do afastamento da causa que deu origem aos distúrbios.
Por tais motivos, desaconselha-se à médium psicofônica a permanência na reunião desobsessiva, quando é evidente o seu estado gestatório, visto que a agressividade fluídica a que se expõe pode atingir o feto em formação, caso não haja proteção ostensiva por parte da equipe espiritual.
É sabido que, em seguida ao ato sexual, o perispírito do reencarnante em estado reduzido é ligado ao zigoto, processo que é orientado e assistido pelos Espíritos interessados naquele reencarne. A mãe, mentalizando e enviando a o filho propostas de paz e de aconchego, completa a proteção a que a criança tem direito. Caso a gestante insista em atuar ostensivamente na área psicofônica, os mentores deverão realizar uma seleção entre os comunicantes para que somente os menos enfermos possam por ela transmitir suas aflições, o que deverá prolongar-se pelos três primeiros meses de gestação. Mesmo assim, é vital que a sua organização uterina em nada sofra perturbações, o que significa dizer que deve afastar-se dos trabalhos mediúnicos, podendo participar de palestras e demais atividades doutrinárias e sociais da casa espírita.
Passada a gravidez, o retorno ao trabalho é sempre um tônico salutar para a paz íntima de quem se fez servo do Senhor, através do auxílio aos irmãos de infortúnios.
 
Fonte: Livro: Mediunidade Tire suas Dúvidas
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Editora: EME