TRADIÇÕES
E INOVAÇÕES
Quantas vezes
você já ouviu alguém afirmar “no meu tempo é que era bom...”; “na minha
infância tal coisa era melhor” ou “não se faz mais as coisas como
antigamente...”?
Possivelmente,
tenha reagido com dúvida quanto às maravilhas ou excelências desse “tempo
passado” tão diferente, tão melhor. Por outro lado, pode ter-se mostrado com
dúvidas diante de tanta coisa boa “do passado”, quando depara com criaturas tão
difíceis, complicadas ou negativas no presente.
O que é
importante para se refletir é que todo o tempo traz coisas grandiosas e
maravilhosas em seu seio, tanto quanto apresenta coisas negativas e
lamentáveis. Assim, não há porque enaltecer o passado e menosprezar o presente,
quando encontramos belezas e feiuras num e noutro tempo.
O que
caracteriza determinada época são os indivíduos nela renascidos, o que eles
realizam e como suas realizações influenciam as sociedades em que vivem ou
mesmo o mundo. O tempo de Jesus também foi o de Herodes, de Pilatos e de
Barrabás. Enquanto o Divino Mestre semeou luz, amor e paz, a criminalidade foi
o legado dos demais: o homicídio, a viciação e a covardia moral. A época em que
viveu Adolfo Hitler também foi o tempo de Mohandas Gandhi e de Madre Teresa.
Uma
determinada coisa não é boa por ser antiga nem é má por ser atual. Bom é que
saibamos aproveitar as coisas boas, sejam do passado ou do presente, ao mesmo
tempo em que aprendamos a rechaçar a impostura negativa de ontem como a de agora,
evitando apegos indevidos a tradições retrógadas e perturbadoras ou a inovações
descabidas e às vezes criminosas.
BENEDITA
MARIA
Médium:
José Raul Teixeira
Fonte:
Ações Corajosas para Viver - José Raul Teixeira/Benedita Maria – Editora Frater.