ENTREVISTAS
Mendes Ribeiro: –
Divaldo, os grandes amores de hoje foram grandes amores do passado e serão
grandes amores em outras reencarnações?
Divaldo: –
Indubitavelmente, o amor não desaparece com a morte, qual sucede também com o
ódio. A sementeira que se realiza numa vida, noutra se desenvolve, se desdobra,
se amplia. Naturalmente, no caso do ódio ele tem uma ancianidade que a pouco e
pouco, ao peso da dor, se transforma em ventura, renovação e amor. Mas os
grandes amores de hoje são continuação natural dos amores ontem iniciados e
programação para a perenidade do mesmo amor no futuro.
♥♥♥♥♥♥♥
Mendes Ribeiro: –
Divaldo, pergunta uma ouvinte: Por que sendo espírita sofro tanto e há tanto
tempo?
Divaldo: - Porque o
Espiritismo não nos torna indenes à dor. A função do Espiritismo é prepara-nos
para a dor e não libertar-nos, sem o necessário mérito, do sofrimento. A função
do Espiritismo é a de dar-nos uma visão ampla da vida, oferecer-nos recursos
para superarmos as nossas limitações. Graças a Deus, você, sendo espírita, tem
sofrido, porque é sempre bem-aventurado, aquele que resgata perante os Bancos
da Misericórdia Divina. Eleve-se pela confiança, porque a dor, ao invés de punição,
é bênção, é crédito perante a vida. O Espiritismo nos dá o lenitivo, o otimismo
para enfrentar as aflições; é uma terapêutica para vencer o sofrimento.
Fonte: Livro: Viagens
e Entrevistas – Divaldo Pereira Franco – Editora Livraria Espírita Alvorada.
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