sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

DIVALDO PEREIRA FRANCO - ENTREVISTAS



ENTREVISTAS



Mendes Ribeiro: – Divaldo, os grandes amores de hoje foram grandes amores do passado e serão grandes amores em outras reencarnações?


Divaldo: – Indubitavelmente, o amor não desaparece com a morte, qual sucede também com o ódio. A sementeira que se realiza numa vida, noutra se desenvolve, se desdobra, se amplia. Naturalmente, no caso do ódio ele tem uma ancianidade que a pouco e pouco, ao peso da dor, se transforma em ventura, renovação e amor. Mas os grandes amores de hoje são continuação natural dos amores ontem iniciados e programação para a perenidade do mesmo amor no futuro.



♥♥♥♥♥♥♥


Mendes Ribeiro: – Divaldo, pergunta uma ouvinte: Por que sendo espírita sofro tanto e há tanto tempo?


Divaldo: - Porque o Espiritismo não nos torna indenes à dor. A função do Espiritismo é prepara-nos para a dor e não libertar-nos, sem o necessário mérito, do sofrimento. A função do Espiritismo é a de dar-nos uma visão ampla da vida, oferecer-nos recursos para superarmos as nossas limitações. Graças a Deus, você, sendo espírita, tem sofrido, porque é sempre bem-aventurado, aquele que resgata perante os Bancos da Misericórdia Divina. Eleve-se pela confiança, porque a dor, ao invés de punição, é bênção, é crédito perante a vida. O Espiritismo nos dá o lenitivo, o otimismo para enfrentar as aflições; é uma terapêutica para vencer o sofrimento.



Fonte: Livro: Viagens e Entrevistas – Divaldo Pereira Franco – Editora Livraria Espírita Alvorada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário