DEPOIMENTO ESPONTÂNEO
Meus amigos,
A mediunidade, assim, como os
serviços da lavoura que exige preparação, esforço perseverante, dedicação e
cuidado.
Não basta adquirir uma gleba
produtiva, é necessário que ela esteja limpa e adubada para que ela ao receber
as sementes possa recolher a fecundidade com capacidade de frutificar.
No Espiritismo, lidei com a
tarefa da mediunidade e vi espíritos e médiuns, nela chamados ao crescimento,
em parceria num processo de auxílio mútuo.
Não há lugar na mediunidade para
acomodação e passividade.
Na mediunidade, assim, como o
alto procura o homem, os homens se reguem alçando voo em direção aos sublimes cimos da evolução.
Mediunidade para muitos é ilusão
e milagre, mas isto é loucura. Mediunidade é trabalho. Trabalho perseverante. Trabalho
disciplinado. Trabalho onde suor e lágrimas são as águas que irrigam a seara.
Muitos olham para o alto, e
esperam do guia a condição de anjo milagreiro. Mas os trabalhadores do bem, no
entanto, colocam-se juntos dos homens como amigos.
Na Terra, encontrei na
mediunidade uma luz que o mundo com suas ilusões vãs nunca me ofertou. Nela,
tive a certeza da vida espiritual.
E que riqueza, irmãos, se compara
com a alegria da descoberta da eternidade!
Somos espíritos.
Somos eternos.
Vivemos ontem, viveremos amanhã.
A morte não é o fim...
Esta consolação é dádiva de valor
incalculável... E é esta a riqueza que encontramos na mediunidade.
Busquemos, assim, na mediunidade
o trabalho do amor. E o amor florescerá, dando-nos um horizonte de paz na vida
sem fim que sempre alvorece num novo dia.
MARIANO DA CUNHA Jr.
Médium: Jorge Bichuetti
Psicografado em 16/01/15 – Casa
da Cultura Espírita de Uberaba, MG.
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