Como avalia a
prática mediúnica da atualidade?
R: De modo geral
precisamos estudar com mais veemências as obras da codificação. Nem todos os
que se apresentam como médiuns o são na realidade.
É mister, primeiro,
o estudo doutrinário e o bom senso na orientação mediúnica. Se os cursos doutrinários
são recomendados e comemorados em nossas Casas, a “indústria” de médiuns nos
preocupa.
A mediunidade é uma
faculdade natural e não deve ser “forçada”. Nossos núcleos devem apenas
oferecer o ambiente propício de estudo doutrinário, fé raciocinada, verdade e
fraternidade para que se ela, a mediunidade, existir, o médium receba a
educação necessária ao seu amadurecimento e à sua condução.
A valorização de
tudo quanto se sente na reunião mediúnica, sem o crivo da razão, tem produzido
muitos falsos médiuns que, embora não sendo maus, nem desonestos, mergulham nos
seus sonhos e anseios, produzindo uma encenação fruto da falta de orientação
doutrinária segura.
Com isso, oferecemos
vasto material aos opositores do Espiritismo que, frequentemente, apontam os
médiuns como portadores de desequilíbrios ou excentricidade mental.
Necessário mais
vigor doutrinário e madura reflexão acerca das técnicas utilizadas na educação
do médium.
Se não oferecermos
valorização demasiada aos fenômenos espíritas, estudando-os e dignificando-os
com a verdade, teremos a espontaneidade da faculdade mediúnica, em favor da
realidade que não coaduna com a ilusão.
YVONNE DO AMARAL
PEREIRA
Médium: Emanuel
Cristiano
Fonte: Livro: O Zelo
da tua Casa – Editora Allan Kardec.
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