TERAPIA
DO AMOR
(Trecho do Prefácio do Livro:
Atendimento Fraterno)
O atendimento fraterno tem como objetivo primacial
receber bem e orientar com segurança todos aqueles que o buscam.
Não se propõe a resolver os desafios nem as
dificuldades, eliminar as doenças nem os sofrimentos, mas propor ao cliente os
meios hábeis para a própria recuperação.
Apoiando-se nos postulados espíritas, o atendimento
fraterno abre perspectivas novas e projeta luz naqueles que se debatem nos
dédalos das aflições.
Mediante conversação agradável, evitando-se atitudes de
confessionário, o atendente fraternal deve saber desviar os temas que incidem
nos vícios da queixa, da lamentação, da autopunição, demonstrando que o momento
de libertação e paz está chegando, mas a ação para o êxito depende do próprio paciente,
que deve iniciar, a partir desse momento, o processo de autoterapia.
Concomitantemente, o atendimento fraterno, em razão dos
propósitos que persegue e das circunstâncias em que ocorre, faculta aos
Espíritos nobres adequado socorro ao cliente, que deverá permanecer receptivo
ao mesmo.
Nessa ocasião, tem início a ação fluídica, o auxílio
bio-energético, a inspiração, que lhe propiciarão a mudança de clima mental, de
psicosfera habitual, facultando-lhe a transformação interior para melhor e a
rearmonização da alma que interagirá na aparelhagem orgânica.
Preparar-se bem, psicológica e doutrinariamente, faz-se
imprescindível para o desempenho correto do mister a que o atendente fraterno
deseja dedicar-se.
Ao lado desses requisitos cabe-lhe desenvolver o
sentimento de amor, embora vigiando-se para evitar qualquer tipo de
envolvimento emocional, jamais esquecendo a fraternidade gentil e caridosa como
recurso hábil para a importância, para que todo aquele que lhe busque a ajuda,
seja orientado com equilíbrio, guiando-o para o labor de auto-iluminação.
JOANNA DE ÂNGELIS
Médium: Divaldo
Pereira Franco
Fonte: Livro:
Atendimento Fraterno – Divaldo Pereira Franco/Manoel Philomeno de Miranda.
(Prefácio de Joanna de Ângelis - Trecho)
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