segunda-feira, 6 de julho de 2015

VICTOR HUGO - PENSAMENTOS DE VICTOR HUGO, QUANDO ENCARNADO: SOBREVIVÊNCIA DA ALMA E REENCARNAÇÃO


VICTOR HUGO (Victor-Marie Hugo) - Escritor, poeta, dramaturgo, ativista dos direitos humanos e expoente do movimento romântico francês- 1802-1885.



PENSAMENTOS DE VICTOR HUGO
 QUANDO ENCARNADO:


SOBREVIVÊNCIA DA ALMA E REENCARNAÇÃO:

O corpo humano é talvez uma simples aparência, escondendo a nossa realidade, e condensando-se sobre a nossa luz ou sobre a nossa sombra. A realidade é a alma. A bem dizer, o rosto é uma máscara. O verdadeiro homem é o que está debaixo do homem. Mais de uma surpresa haveria se pudesse vê-lo agachado e escondido debaixo da ilusão que se chama carne. O erro comum é ver no ente exterior um ente real. Fonte: Livro: Os Trabalhadores do Mar – Victor Hugo.

Rendamos justiça à morte. Não sejamos ingratos para com ela. Ela não é, como se diz, um desmoronamento e um embuste. É um erro crer que aqui, nesta obscuridade da fossa aberta, tudo se perde. Aqui tudo se reencontra. A tumba é um lugar de restituição. Aqui a alma retoma o infinito; aqui recobra sua plenitude; aqui entra na posse de sua misteriosa natureza; é desligada do corpo, desligada da necessidade, desligada do fardo, desligada da fatalidade. A morte é a maior das liberdades. É, também, o maior dos progressos. A morte é a ascensão de tudo o que viveu ao grau superior. Ascensão deslumbrante e sagrada. Cada um recebe o seu aumento. Tudo se transfigura na luz e pela luz. Aquele que apenas foi honesto na terra torna-se belo; o que só foi belo torna-se sublime; o que só foi sublime torna-se bom. Fonte: Trechos do discurso de Victor Hugo, diante do Funeral de uma jovem,  http://www.paginaespirita.com.br/victor_hugo

Quando me curvar para o túmulo, não direi como tantos outros: terminei minha jornada. Não, a sepultura não é um beco sem saída, é uma avenida; ela se fecha no crepúsculo, ela se abre na aurora! Fonte: www.camilleflammarion.org.br/bio_victor_hugo.htm 

Ó vós, cépticos, que rides de nossas crenças, ride, pois, destas palavras do poeta filósofo, cuja alta inteligência conheceis! Direis que é um alucinado? que é louco quando crê na manifestação dos Espíritos? É louco quem escreve: "Tenhamos compaixão dos castigados. Ah! que somos nós mesmos? que sou eu, eu que vos falo? Que sois vós, vós que me escutais? De onde vimos? É bem certo que nada tenhamos feito antes de nascer? A Terra não deixa de assemelhar-se a uma prisão. Quem sabe se o homem não é um reincidente da justiça divina? Olhai a vida de perto: ela é feita de tal modo que por toda a parte se sente a punição. Fonte: Trechos do discurso de Victor Hugo, diante do funeral de uma jovem -  (Os Miseráreis);http://www.paginaespirita.com.br/victor_hugo_junto_a_um_tumulo.htm

Olho para o passado com embriaguês, mas não é com menos deslumbramento que encaro o nosso futuro. Eis-nos, agora, um do outro para todo o sempre, sem ansiedades, sem inquietações, sem angústias. Atravessamos e vencemos tudo o que era mau e que poderia ser fatal. Estamos na plena posse dos nossos dois destinos fundidos num só. O nosso amor não terá a frescura dos primeiros tempos, mas é um amor posto à prova, um amor que conhece a sua força, e que mesmo para além do túmulo, espera ser infinito. O amor, quando nasce, só vê a vida, o amor que dura vê a eternidade.
Victor Hugo, in 'Carta a Juliette Drouet'

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