TRISTE FINAL:
Vou lhes contar uma história
Que teve triste final,
Narrando o que sucedeu
Ao médium Zé Juvenal.
Na reunião mediúnica
Certa vez se fez ausente,
Ficou descansando em casa,
Pretextando estar doente.
Passou, então, faltar.
Uma vez, outra vez mais
E se explicava dizendo:
“- Eu venho ao Centro demais”...
“- Estudar? Eu não vou não!
Faz tempo deixei a escola...”
Se desculpava, correndo
Para o seu jogo de bola.
Instado a voltar ao Centro,
Colaborar na limpeza,
Respondeu contrariado:
“- Eu sou é médium de mesa...”
Novamente foi chamado
Para na sopa ajudar,
Mas gritou aos companheiros:
“- Vocês querem me explorar?!...”
Arrumou tantas desculpas
Para fugir ao dever.
Por fim, deixando a tarefa,
Foi em busca de prazer.
Compromissos sociais,
Festas quase todo dia,
Somente gozar a vida
Era só o que queria...
Porém o tempo passou.
Desfez-se toda ilusão.
Doente, agora padece,
Sofrendo do coração.
Quer ser médium, trabalhar
E, arrependido, ele chora,
Mas, rondando, a Morte diz:
“- Juvenal, é tua hora!...”
Médium: Luís Antônio Ferraz
Ficou descansando em casa,
Pretextando estar doente.
Passou, então, faltar.
Uma vez, outra vez mais
E se explicava dizendo:
“- Eu venho ao Centro demais”...
“- Estudar? Eu não vou não!
Faz tempo deixei a escola...”
Se desculpava, correndo
Para o seu jogo de bola.
Instado a voltar ao Centro,
Colaborar na limpeza,
Respondeu contrariado:
“- Eu sou é médium de mesa...”
Novamente foi chamado
Para na sopa ajudar,
Mas gritou aos companheiros:
“- Vocês querem me explorar?!...”
Arrumou tantas desculpas
Para fugir ao dever.
Por fim, deixando a tarefa,
Foi em busca de prazer.
Compromissos sociais,
Festas quase todo dia,
Somente gozar a vida
Era só o que queria...
Porém o tempo passou.
Desfez-se toda ilusão.
Doente, agora padece,
Sofrendo do coração.
Quer ser médium, trabalhar
E, arrependido, ele chora,
Mas, rondando, a Morte diz:
“- Juvenal, é tua hora!...”
Médium: Luís Antônio Ferraz
Espírito: Eurícledes Formiga
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