sexta-feira, 23 de setembro de 2011

RITA FOELKER - SOB O AZUL DO CÉU



SOB O AZUL DO CÉU:  
 
“Durante a travessia, ele adormeceu. Então, um grande turbilhão de vento se abateu de súbito sobre o lago, de sorte que, enchendo-se d’água a barca, eles se viram em perigo.
Aproximaram-se, pois, dele e o despertaram, dizendo-lhe: Mestre, perecemos. Jesus, levantando-se, falou, ameaçador, aos ventos e às ondas agitadas e uns e outros se aplacaram.” (Lucas 8:23,24)


A vida tem destas tempestades.
Tem dias em que o sol se esconde, nuvens escuras tomam conta de tudo, a ventania sacode o barco, a gente perde o rumo e cai em desespero.
Quando isto acontecer, procuremos nos lembrar do mestre que teve serenidade a ponto de continuar dormindo, quando a tempestade começou.
Lembremos de que ele não se abalou, mantendo a fé no Criador de todas coisas.
Lembremos que as tempestades nada podem ante a incomparável permanência dos céus. Que as nuvens e as chuvas passam e que, por de trás das nuvens ainda existe o céu claro e azul.
Tempestades são necessárias. Elas revolvem a terra e saneiam o ar. 
Quando a tempestade vier sobre nossas cabeças, sigamos o exemplo da Sementinha (1). Sementinha podia ter sido levada pelas águas. Mas aproveitou a tempestade para germinar.
 
(1) Personagem do livro Soprinho, de Fernanda de Almeida.


Rita Foelker

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