terça-feira, 9 de agosto de 2011

FREDERICO FIGNER - O PAPEL DO ESPÍRITA


O PAPEL DO ESPÍRITA:

A nós espíritas, cabe um papel diferente do que muitos pensam.
Se nos foi concedida a esmola da luz que irradia na Nova Revelação, cabe-nos o dever de, em primeiro lugar, antes de querer converter os outros, dar batalha às nossas próprias imperfeições de modo que os nossos atos sejam uma prova da grandeza e proficuidade da nossa doutrina.
Ao espírita cabe ser apontado como cumpridor do seu dever em todas as circunstâncias em que agir na vida terrena.
Cumpre-nos o estudo assíduo do Evangelho e a prática dos ensinos de Jesus, pois é no Evangelho que vamos buscar as forças e a coragem necessárias para podermos ser dignos convivas do banquete divino a que por misericórdia fomos convidados.
Para converter a quem quer que seja, Jesus não precisa de nós, porque assim como nos convertemos, quando chegar a sua hora, se converterão os que estiverem maduros para isso. O que se exige de nós é a nossa própria conversão, de modo que nenhum dos nossos atos possam ser apontado como indigno da doutrina que esposamos. E Jesus o disse: "Ai daquele por quem vier o escândalo".

FREDERICO FIGNER

Página extraída do Livro: Crônicas Espíritas - Página 138 - Frederico Figner - (Polêmica com o padre Florêncio Dubois na "Folha do Norte", do Pará, em 1921, e coletânea de artigos publicados no "Correio da Manhã", em 1920, com a inclusão do discurso do Bispo Strossmayer, no Concílio do Vaticano, em 1870).

Nenhum comentário:

Postar um comentário